Quais são os objetivos deste projeto?




Projeto Genoma;
é um projeto internacional, programado para durar cerca de 15 anos.
Criado em 1990, tem como objetivo mapear cerca de 80 mil genes que se calculava existir no DNA humano, armazenar todas as informações coletadas e guardar em um banco de dados.
Outro objetivo é descobrir todos os genes da sequencia do DNA, para que no futuro possa ser usado na melhoria e modernização da biologia e medicina.
Porém, o objetivo principal, é mapear o cromossomo, dividir as suas celulas, com resolução cada vez mais apurada, depois ordena-las, para ter noção de suas posições e funções.

A grande importancia do Projeto Genoma, é tentar melhorar a qualidade de vida humana, procurar tratamentos para doenças genéticas, e outros tipos de doença, como alcolismo, uso de drogas e outros vicios. Com certeza, com a dedicação dos pesquisadores, um dia teremos a cura genética para essas doenças.


"...não devemos atribuir ao PGH mais importância do que ele realmente pode.
Tome-se por exemplo a anemia falciforme, uma das doenças genéticas mais conhecidas e a primeira a Ter seu gene identificado. Chama a atenção o atraso das pesquisas e a pouca participação da genética na melhoria da condição de saúde dos pacientes e o PGH não vai mudar essa situação a curto prazo, pois o conhecimento de um gene é uma garantia de avanço terapêutico."
(José Roberto Glodim e Úrsula Matte )



Por Pup,

Fonte: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2001/genoma/objetivos.html

O que é o Projeto Genoma Humano.

Uma das primeiras discuções sobre o PGH, foi na decada de 1980, quando o Departamento de Energia dos Estados Unidos, promoveu um workshop, para estudar possiveis metodos para detectar possiveis mutações. Logo surgiu a idéia de mapear o Genoma Humano.
Também na década de 1980, na França, foi criado um centro de estudos do Poliformismo Humano, conhecido como Centre d’Etude du Polymorsphisme Humaine. Este centro coleta amostras de sangue e tecido de familias extensas, e tornou o principal fornecedor de material para a elaboração dos mapas de ligação realizados pelo Généthon.

Para muitos, mapear o genoma humano, era um processo IRREALIZAVÉL, gerando varias contraversias. Para outros, mapear o genoma não havia sentido algum, pois as informações obtidas seriam perdidas e não valeria o esforço. Mas também, por outro lado, alguns cientistas viram naquela oportunidade a chance de transformar a biologia em big science, com financiamentos gigantescos e divulgação ampla.

O Projeto foi lançado nos EUA quatro anos depois, patrocinado pela National Institute of Health e pelo Departament of Energy. A proposta incial era mapear todo o material genético do ser humano. Logo em seguida, laboratorios da Europa, do Japão e da Australia, uniram-se ao projeto. Surgiu então o Human Genome Organization(HUGO), um departamento criado para organizar as pesquisas e as descobertas.

O Presidente do HUGO, H. Van Ommen, afirmou em 1998 que a missão do HUGO era facilitar e coordenar a iniciativa global de mapear, sequenciar e analisar funcionalmente o genoma humano e promover a aplicação destes conhecimentos ao melhoramento da saude humana.
No final da primeira fase da HUGO, assume seu proximo papel para disseminação das analises funcionais do genoma, e o fornecimento de diretrizes responsáveis para as aplicações e implicações do genoma.

O Brasil também tem dado sua cota de contribuição ao projeto. Além de iniciativas isoladas, como os diferentes genes clonados pelo laboratório da pesquisadora Mayana Zatz na USP, uma iniciativa conjunta da FAPESP, Instituto Ludwig, UNICAMP, EPM e Faculdade de Medicina da USP criou o Projeto Genoma Humano do Câncer. Este projeto utiliza o mesmo método de seqüenciamento (ORESTES) desenvolvido em São Paulo para o seqüenciamento de uma praga de lavouras, Xillela fastidiosa. Esta iniciativa demonstra a importância do projeto, capaz de congregar diferentes instituições, a necessidade de financiamento pesado e a possibilidade de utilização de metodologias desenvolvidas e testadas em organimos menores.

Por Pup,

Fonte: http://www.ufrgs.br/bioetica/genoma.htm